"É Isso o que vai Acontecer", show de lançamento do novo disco de Bernardo Pellegrini e o Bando do Cão Sem Dono, no clic de Elizabete Ghisleni. Mizão (guitarra), Edu (encoberto pelo Mizão, bateria), Bernardo (voz e violão), Felipe Barthem (baixo) e Marco Scolari (teclados).
E agora que 2009 se aproxima da pista de pouso verificamos os instrumentos para fazer um bom procedimento de descida.
Domingo, em Little London, acabou o Cabarezinho, evento que reuniu durante quatro dias muita música, talentos, amigos e poesia. Foi uma festa e tanto, no embalo das comemorações de 75 anos da Cidade. Nas quatro noites vi-ouvi muita coisa boa, como os irmãos Beto e Rubens Nardo com Edu Batistella no "Tributo a Gigante Brasil", na homenagem ao grande baterista, cantor e compositor (e tocando músicas do homem, falecido em 2008). Rolou o Bando do Cão Sem Dono, se apresentando todas as noites com o show "É Isso que Vai Acontecer", com as músicas inspiradas do meu amigo Bernardo Pellegrini em seu ótimo disco recém-lançado, sob liderança do próprio e uma banda só com feras: Marco Scolari (teclados), Mizão (guitarra), Felipe Barthem (baixo), Edu Batistella. Teve música instrumental com o Batistella Trio, com Edu tocando a louquíssima "DNA", daquele jeito de tocar bateria que só ele tem. Teve a Frutilínias do Éden, tocando Rita Lee da época da Tutti-Frutti. Teve a Vilma de Todos os Santos cantando sambas. Teve o show Nós Caipira, com os irmãos Nardo (ex-vocalistas da Tutti-Frutti) mais Marco Scolari tocando clássicos da música caipira da década de 30. No último dia, depois do meu show (de quase duas horas, tocando músicas do Polivox e outras tantas inéditas ao lado de Marco Scolari e Edu, teve a Gisele Almeida e banda, a Gisele, que andava sumida, arrasando com sua voz uns blues muito bonitos.
Clic de Elizabete Ghisleni durante o show "Canções do Estúdio Realidade".
Teve Marquinhos Diet com suas traduções endiabradas (como as versões de "Take a Walk on the Wild Side" e "Sweet Jane", do Lou Reed, arrepiantes e impagáveis). O legal é que foi tudo gravado pelo fera Julio Anizelli, e filmado também, o que pode resultar num belo material sobre a música produzida em Londrina.
Uma festa e tanto, daquelas que deixam um gosto de quero mais.
Quem perdeu, quem sabe quando, não é?
Um comentário:
porra, Rodrigo.
até quem não perdeu espera que não seja daqui a dez anos.
rs.
já dá saudade daquela semana animada.
Tô com umas idéias aí.
Precisamos beber e conversar, todos nós.
Beijos.
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