Quem vê cara está cheio
E as paredes têm antes
quem tem boca tem ouvidos
devagar eu lhe direi quem és
longe dos olhos, dois voando
os rios correm para todos
nunca diga abrantes
antes mal que só acompanhado
quem nunca comeu as aparências
de muito riso nasce a luz
agora é que cedo madruga
para quem sabe ler acompanhado
o olho que não beberei
o vento leva a tempestade
onde há fumaça há muito riso
o pouco boa sombra o cobre
começar o que não quer ver
a idéia coçando, roçando o ser
quem não se coça nunca vai saber
3 comentários:
HAHAHA!! muito bom isso...teu bazar popular deu um nó em meu relicário de singelezas empíricas. ;)
adorei!
o Polivox é um livro excelente; foda mesmo.
na minha humilde opinião, vc é o melhor poeta q tem nas galáxias.
abraço meu amigo
Postar um comentário