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Visão é pó,
Deve obedecer, e só.
O fogo se assanha
Em ígneas façanhas.
A água da lua
Logo surge, se situa.
O vento no matagal
É brisa mental.
O espaço no soalho
Ficou sujo de lago.
A mente, só,
Introduziu o osso.
Única mente
Chama tão gentil.
A mente é o mar
Fez a água concordar.
O vento acorda frio
De seu sono vazio.
Ausente de espaço
A mente, estado de graça.
JACK KEROUAC
Tradução: RODRIGO GARCIA LOPES
Um comentário:
Caro Rodrigo, posso publicar esta tua tradução do Kerouac no meu blog? Grande abraço.
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