Quando a linha era só voz
era uma margem sem rio pois
seguia
foz em foz
oculta (miragem)
na escuta da memória.
Séculos se passaram.
Um dia a voz
efêmera
é escrita na areia
e nasce a linha
retorno
virada
“trazendo a palavra
da boca ao ouvido”.
A consciência sulca
e eterniza o fugaz
no grão da linguagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário