sábado, janeiro 13, 2007




A música acalma
alma e sexo
revela
camadas de sentidos
suores extintos

sexo e alma
se intercalam
meio sem nexo

sonho de verão
a razão se cala
ego vira eco

gritos nítidos
mesclam-se
línguas e corpos
são um.

simultâneos
nossos corpos
brilham no vazio

entre penumbras,
sem perguntas.

Um comentário:

Ana M disse...

E aqui é tudo tão intenso e do modo exato como gostaria de encontrar que pareço precisar de tempo para digerir tuas palavras. E me digerir nelas também. Ainda mastigo Zeitgeist. Um assunto da primeira aula na faculdade há anos atrás. E que todos parecem ter esquecido. Menos eu. Que ainda tento triturá-lo. Viva a poesia, então.