Eduardo Batistella.
No show no SESC Vila Mariana, com Edu Batistella (batera) e Marco Scolari (piano, teclados e acordeón). FOTOS: Marina Ribeiro do Valle
Dia 27, domingo, às 20h, no encerramento do Londrix - Festival Literário de Londrina - o show Canções do Estúdio Realidade
Canções do Estúdio Realidade traz canções do primeiro CD, Polivox, e músicas inéditas que farão parte do próximo disco, firmando um diálogo entre a canção brasileira e experimentos sonoros e ritmos como blues, jazz e funk. No repertório, músicas como as inéditas "Vertigem", "New York", "Fugaz", "Rito", entre outras.
Formação: Rodrigo Garcia Lopes (voz, violão,) Marco Scolari (teclado, acordéon e efeitos eletrônicos) e Eduardo Batistella (bateria). Auditório.
Myspace (músicas): http://www.myspace.com/ogirdor2009
Canções do Estúdio Realidade. Show de Rodrigo Garcia Lopes.
Dia 27/09/2009, domingo, às 20 horas, na Vila Cultural Cemitério de Automóveis, R. João Pessoa, 103 (entre Quintino e JK)
Ingressos à venda a R$ 10 e R$ 5.
ALGUMA CRÍTICA
Nascido em Londrina (PR), o poeta Rodrigo Garcia Lopes se lança em disco como músico, cantor e compositor com o independente Polivox. De voz séria e redonda, aventura-se pela música popular com sonoridade e poética que remetem diretamente a Itamar Assumpção, especialmente em "Minuto" e "Clique, Plugue, Ligue".
PEDRO ALEXANDRE SANCHES (crítico de música, Folha de São Paulo, 2001)
Rodrigo Garcia Lopes, autor de Polivox, é mesmo um cara de muitas vozes. Vozes dele, vozes de outros. Não é toda a hora que se encontra gente múltipla assim, que escreve poesia e ensaios, faz entrevistas, toca violão, compõe, canta...Tudo bem feito, claro. Para o público em geral, ávido de cultura, uma personalidade criativa e livre dessas por perto, nesta época de especializações, de nichos de mercado, de repetições e limitações, é motivo para comemorar.
VITOR RAMIL (músico, compositor e escritor)
Rodrigo Garcia Lopes é um dos mais notáveis poetas paranaenses da safra novíssima. Me impressiona a falta de provincianismo, a abertura cosmopolita, a coragem da informação difícil, o extremo atrevimento desse londrinense, nada indigno do pioneirismo que levantou, naquela terra vermelha, a cidade mais rápida do Brasil.
PAULO LEMINSKI (Correio de Notícias, 16/11/1985)
Obrigada por me mandar o Polivox, tenho ouvido direto porque este é um trabalho para se ouvir muitas vezes, tem muitas camadas. Eu simpatizei de cara, antes mesmo de ouvir porque meu CD Público ia se chamar Polyvox, que é um nome lindo prum CD... Parabéns pelo trabalho. ADRIANA CALCANHOTTO (cantora e compositora)
Depois de ler os poemas de Rodrigo Garcia Lopes, não tenho a menor hesitação em afirmar coisas grandiloqüentes como: ele é um dos melhores poetas surgidos ultimamente neste país. CAIO FERNANDO ABREU (escritor, em 14/3/1988)
As canções chamam a atenção para a palavra, revelam uma leveza no tratar o lirismo urbano contemporâneo, contaminado pela multiplicidade de referências, pela brutalidade do efêmero e do massivo. Segundo o autor, a proposta do CD "é criar um território híbrido, onde poesia e música - como as pegadas de um pássaro na areia - sejam indissociáveis (como sempre foram, dos rapsodos gregos aos rappers)". A experiência resultou interessante e merece ser lida e ouvida com cuidado.
REYNALDO DAMAZIO (poeta e crítico)
Rodrigo dialoga de maneira madura e consciente com tendências da música popular paulistana (pós-vanguarda paulistana). Aliás, isso que eu chamo música popular paulistana, não é tão apenas paulistana assim quando lembramos de nomes como Arrigo, Itamar e Robinson Borba, entre muitos outros que não eram de São Paulo. E dizer que há este diálogo, não é de modo algum engavetar o Polivox de Garcia Lopes. Como já disse, é um trabalho maduro, surpreendente para um primeiro disco, mas compreensível e não menos admirável quando se sabe que Rodrigo toca e compõe não é de hoje. A qualidade musical é algo que o ouvinte pode se impressionar.
ANDRÉ LUIS GONÇALVES OLIVEIRA (crítico de música, no site POPBOX)
Canções do Estúdio Realidade traz canções do primeiro CD, Polivox, e músicas inéditas que farão parte do próximo disco, firmando um diálogo entre a canção brasileira e experimentos sonoros e ritmos como blues, jazz e funk. No repertório, músicas como as inéditas "Vertigem", "New York", "Fugaz", "Rito", entre outras.
Formação: Rodrigo Garcia Lopes (voz, violão,) Marco Scolari (teclado, acordéon e efeitos eletrônicos) e Eduardo Batistella (bateria). Auditório.
Myspace (músicas): http://www.myspace.com/ogirdor2009
Canções do Estúdio Realidade. Show de Rodrigo Garcia Lopes.
Dia 27/09/2009, domingo, às 20 horas, na Vila Cultural Cemitério de Automóveis, R. João Pessoa, 103 (entre Quintino e JK)
Ingressos à venda a R$ 10 e R$ 5.
ALGUMA CRÍTICA
Nascido em Londrina (PR), o poeta Rodrigo Garcia Lopes se lança em disco como músico, cantor e compositor com o independente Polivox. De voz séria e redonda, aventura-se pela música popular com sonoridade e poética que remetem diretamente a Itamar Assumpção, especialmente em "Minuto" e "Clique, Plugue, Ligue".
PEDRO ALEXANDRE SANCHES (crítico de música, Folha de São Paulo, 2001)
Rodrigo Garcia Lopes, autor de Polivox, é mesmo um cara de muitas vozes. Vozes dele, vozes de outros. Não é toda a hora que se encontra gente múltipla assim, que escreve poesia e ensaios, faz entrevistas, toca violão, compõe, canta...Tudo bem feito, claro. Para o público em geral, ávido de cultura, uma personalidade criativa e livre dessas por perto, nesta época de especializações, de nichos de mercado, de repetições e limitações, é motivo para comemorar.
VITOR RAMIL (músico, compositor e escritor)
Rodrigo Garcia Lopes é um dos mais notáveis poetas paranaenses da safra novíssima. Me impressiona a falta de provincianismo, a abertura cosmopolita, a coragem da informação difícil, o extremo atrevimento desse londrinense, nada indigno do pioneirismo que levantou, naquela terra vermelha, a cidade mais rápida do Brasil.
PAULO LEMINSKI (Correio de Notícias, 16/11/1985)
Obrigada por me mandar o Polivox, tenho ouvido direto porque este é um trabalho para se ouvir muitas vezes, tem muitas camadas. Eu simpatizei de cara, antes mesmo de ouvir porque meu CD Público ia se chamar Polyvox, que é um nome lindo prum CD... Parabéns pelo trabalho. ADRIANA CALCANHOTTO (cantora e compositora)
Depois de ler os poemas de Rodrigo Garcia Lopes, não tenho a menor hesitação em afirmar coisas grandiloqüentes como: ele é um dos melhores poetas surgidos ultimamente neste país. CAIO FERNANDO ABREU (escritor, em 14/3/1988)
As canções chamam a atenção para a palavra, revelam uma leveza no tratar o lirismo urbano contemporâneo, contaminado pela multiplicidade de referências, pela brutalidade do efêmero e do massivo. Segundo o autor, a proposta do CD "é criar um território híbrido, onde poesia e música - como as pegadas de um pássaro na areia - sejam indissociáveis (como sempre foram, dos rapsodos gregos aos rappers)". A experiência resultou interessante e merece ser lida e ouvida com cuidado.
REYNALDO DAMAZIO (poeta e crítico)
Rodrigo dialoga de maneira madura e consciente com tendências da música popular paulistana (pós-vanguarda paulistana). Aliás, isso que eu chamo música popular paulistana, não é tão apenas paulistana assim quando lembramos de nomes como Arrigo, Itamar e Robinson Borba, entre muitos outros que não eram de São Paulo. E dizer que há este diálogo, não é de modo algum engavetar o Polivox de Garcia Lopes. Como já disse, é um trabalho maduro, surpreendente para um primeiro disco, mas compreensível e não menos admirável quando se sabe que Rodrigo toca e compõe não é de hoje. A qualidade musical é algo que o ouvinte pode se impressionar.
ANDRÉ LUIS GONÇALVES OLIVEIRA (crítico de música, no site POPBOX)
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