Uma das raras e mais antigas
revistas literárias do País, a Coyote acaba de ter mais duas edições
lançadas. Entre os destaques dos números 25 e 26 da publicação editada
em Londrina estão um dossiê sobre o quadrinista Edgar Vasques e
traduções inéditas de John Fante, além de textos do escritor Velimir
Khlébnikov - considerado um dos principais poetas da vanguarda russa do
início do século 20.
Editor da revista juntamente com os poetas Rodrigo Garcia Lopes e Ademir Assunção, o jornalista, escritor e poeta londrinense Marcos Losnak explica que por questões de ordem pessoal a edição da primavera de 2013 e do verão de 2014 acabaram sendo lançadas simultaneamente. "Era para a edição 25 ter saído em dezembro do ano passado, mas tive alguns problemas de saúde e por isso somente agora consegui finalizá-la. Por isso as duas acabaram saindo na mesma época", relata Losnak, que escreve semanalmente as colunas Leitura e Leiturinha para a Folha2.
A edição 25 da revista traz um dossiê sobre a obra do quadrinista brasileiro Edgar Vasques. Ele fala sobre a atualidade do personagem Rango, da linguagem dos quadrinhos, da sociedade de consumo e da censura velada nas grandes corporações jornalísticas. "A informação é um elemento vital, que nem o ar para o organismo, para o animal que a gente é. Intelectualmente falando, a informação é o oxigênio da inteligência, da opinião. E o fornecimento desse insumo está monopolizado por dez famílias. A informação no Brasil é feudal. É impossível haver democracia quando um senhor feudal controla o fornecimento de oxigênio", diz Vasques.
Também estão presentes na revista contos inéditos de Luiz Bras, Gustavo Pacheco, além da prosa fragmentária de Felipe Pauluk. A nova poesia brasileira está representada por poemas de Bernardo Brandão, Carla Diacov e Adelaide do Julinho. A publicação conta ainda com traduções inéditas de textos de John Ashbery, Federico García Lorca e Heriberto Yépez.
Já a edição 26 mostra a diversidade e a força da poesia brasileira representada pelas obras dos poetas Joca Reiners Terron, Fernando Koproski, Nilson Monteiro e Claudia Roquette-Pinto, além dos textos híbridos de Adriano Garib e Anelito de Oliveira. O número traz também traduções do poeta russo Velimir Khlebinikov, fragmento do "Finnegans Wake", de James Joyce, Ricardo Piglia, capítulo de "A Irmandade da Uva", de John Fante, epigramas de Marcial e cartum de Solda, além de uma entrevista com o jornalista, poeta e compositor londrinense Bernardo Pellegrini.
Com 52 páginas em cada edição, a Coyote está sendo vendida em Londrina por R$ 5. Na cidade a revista pode ser encontrada apenas na Livraria da Silvia (R. Belo Horizonte, 900). No restante do País ela custa R$ 15 e é distribuída em várias livrarias pela Iluminuras e também no site da editora.
Completando 12 anos no mercado, a Coyote tem se destacado pela qualidade editorial e pela longevidade no segmento de revistas literárias. "Geralmente as publicações desta área não costumam passar do terceiro número. Atualmente a Coyote é conhecida em todo o Brasil, conquistou a credibilidade dos escritores e é admirada pelo público, que a considera importante não só para a cidade mas para a literatura nacional. É esse tipo de feedback que temos recebido dos leitores e autores", enfatiza Losnak, que pretende lançar o próximo número da revista até julho de 2015.
Editor da revista juntamente com os poetas Rodrigo Garcia Lopes e Ademir Assunção, o jornalista, escritor e poeta londrinense Marcos Losnak explica que por questões de ordem pessoal a edição da primavera de 2013 e do verão de 2014 acabaram sendo lançadas simultaneamente. "Era para a edição 25 ter saído em dezembro do ano passado, mas tive alguns problemas de saúde e por isso somente agora consegui finalizá-la. Por isso as duas acabaram saindo na mesma época", relata Losnak, que escreve semanalmente as colunas Leitura e Leiturinha para a Folha2.
A edição 25 da revista traz um dossiê sobre a obra do quadrinista brasileiro Edgar Vasques. Ele fala sobre a atualidade do personagem Rango, da linguagem dos quadrinhos, da sociedade de consumo e da censura velada nas grandes corporações jornalísticas. "A informação é um elemento vital, que nem o ar para o organismo, para o animal que a gente é. Intelectualmente falando, a informação é o oxigênio da inteligência, da opinião. E o fornecimento desse insumo está monopolizado por dez famílias. A informação no Brasil é feudal. É impossível haver democracia quando um senhor feudal controla o fornecimento de oxigênio", diz Vasques.
Também estão presentes na revista contos inéditos de Luiz Bras, Gustavo Pacheco, além da prosa fragmentária de Felipe Pauluk. A nova poesia brasileira está representada por poemas de Bernardo Brandão, Carla Diacov e Adelaide do Julinho. A publicação conta ainda com traduções inéditas de textos de John Ashbery, Federico García Lorca e Heriberto Yépez.
Já a edição 26 mostra a diversidade e a força da poesia brasileira representada pelas obras dos poetas Joca Reiners Terron, Fernando Koproski, Nilson Monteiro e Claudia Roquette-Pinto, além dos textos híbridos de Adriano Garib e Anelito de Oliveira. O número traz também traduções do poeta russo Velimir Khlebinikov, fragmento do "Finnegans Wake", de James Joyce, Ricardo Piglia, capítulo de "A Irmandade da Uva", de John Fante, epigramas de Marcial e cartum de Solda, além de uma entrevista com o jornalista, poeta e compositor londrinense Bernardo Pellegrini.
Com 52 páginas em cada edição, a Coyote está sendo vendida em Londrina por R$ 5. Na cidade a revista pode ser encontrada apenas na Livraria da Silvia (R. Belo Horizonte, 900). No restante do País ela custa R$ 15 e é distribuída em várias livrarias pela Iluminuras e também no site da editora.
Completando 12 anos no mercado, a Coyote tem se destacado pela qualidade editorial e pela longevidade no segmento de revistas literárias. "Geralmente as publicações desta área não costumam passar do terceiro número. Atualmente a Coyote é conhecida em todo o Brasil, conquistou a credibilidade dos escritores e é admirada pelo público, que a considera importante não só para a cidade mas para a literatura nacional. É esse tipo de feedback que temos recebido dos leitores e autores", enfatiza Losnak, que pretende lançar o próximo número da revista até julho de 2015.
Marcos Roman
Reportagem Local
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