A chuva na xícara de Sha. Os pátios estão vazios, céus simulando seus azuis etc.
Símile - smile -- simulacro --- míssil.
O papel suga o nanquim, draga sua substância & chapa insignificâncias numa superfície iluminada, infalível.
Ilha negra. Signos pulsam.
Abrimos envelopes com angústia: só encontramos papéis brancos.
Onda, sílaba que se quebra ali, beira de lábio.
Pensa na verdade, quimera, enquanto folheia com um olho as primeiras folhas de erva.
Cansaço, telefones suspensos, fora dos ganchos … … … …………
O ego se rasura, sous rature, se sutura; olha-se no espelho e vê apenas suas costas.
Thalassa, - ad infinitum.
S.
Prise seca, chuva ácida, dedos de prosa descontínua e abissínia……
Um abismo.
Linguagem em zig-zag, acuada por um zugzwang, scuds sobre uma zona neutra.
Um zap, e a lua se dilui. Um vôo de zen a zoom. Zeitgeist?
Lógica polaróide.
Esperas & desaparições.
Você se fixa e asfixia, não percebe
O veneno da serpente, o momento seguinte da sentença.
Rodrigo Garcia Lopes (Arizona, 1990)