Precisa dizer.
Como um celofane que se desa-
massa.
Não como certas músicas baratas
baladas que não dizem nada
fazendo companhia para o som do ar-
condicionado.
Ir na veia, sendo suas únicas velas, salvo a possessão.
Vogar fora da voga.
Seita excêntrica?
Post-mortem ismo?
Não é moda: não precisa de marketing
pra dizer a que veio.
Veio, e veio só, na cilada da noite.
Rodrigo Garcia Lopes, em Nômada, 2004)
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