Na próxima terça, dia 1 de julho, terça-feira, eu me apresento em Curitiba, dentro do projeto Porão Loquax (Wonka Bar, R. Trajano Reis, 326, fone 3026 6272, Curitiba), um espaço bacana capitaneado pela Ieda que eu tive o prazer de unaugurar há quase três anos. Vou estar (voz e violão) acompanhado de Rubens K (baixo) e Marcelo Chytchy (bateria) e vou apresentar músicas novas como "Vertigem ("Um Corpo que Cai)", "New York", "Betty Blue" e "Rito", (que vão estar no segundo CD) além de traduções como "O Navegante" (poema anônimo da tradição anglo-saxã, com mais de mil anos de idade), composições de seu disco Polivox (independente, 2001) e poemas inéditos.
Durante o show haverá o lançamento dos dois últimos números da revista Coyote (a R$10,00). Entre os destaques da revista Coyote 16 e 17 estão fotos de Boris Kossoy e desenhos de Carlos Carah, dossiês com o cartunista e desenhista Marcatti e com o romeno-americano Andrei Codrescu, inédito no Brasil. Coyote traz também traduções de Alejandra Pizarnik (Argentina) e Gertrude Stein (traduzida pela curitibana Luci Collin), revela para o público brasileiro os poemas do chileno Roberto Bolaño (Chile) antologia a poesia de Marcos Prado, e destaca, entre outros, os textos dos curitibanos Monica Berger e Rubens K.
SERVIÇO:
Porão Loquax com Rodrigo Garcia Lopes
+ lançamento dos números 16 e 17 da revista Coyote
Rodrigo Garcia Lopes: voz e violão
Rubens K: baixo
Marcelo Chytchy: bateria
Dia: 1 de julho, terça-feira, às 23 horas.
Local: Wonka Bar, R. Trajano Reis, 326, fone (41) 3026 6272
Entrada: R$1,99
A música " Vertigem" (UM Corpo que Cai) é uma das inéditas que estarei apresentando pela primeira vez.
VERTIGEM (UM CORPO QUE CAI)
Rodrigo Garcia Lopes
A escada em caracol que sobre pro céu
E uma mulher em pânico na torre
Quer se matar no mar do amor
Como Ismália
Não mora mais em sua memória
Nem em nenhum lugar
Mas ele a persegue
E a quer salvar
Mas a cada passo um zoom
O atordoa
Vertigem, vertigem, vertigem, vertigem
O filme volta atrás em busca do seu corpo que cai
Tempos depois a encontrará
na carne de outra tarde
Mas o mistério da mulher que o enlouqueceu de amor
ficou na torre a sonhar enquanto bebia o mar da
vertigem, vertigem, vertigem