quarta-feira, fevereiro 27, 2008

BAZAR POPULAR

Quem vê cara está cheio

E as paredes têm antes

quem tem boca tem ouvidos

devagar eu lhe direi quem és

longe dos olhos, dois voando

os rios correm para todos

nunca diga abrantes

antes mal que só acompanhado

quem nunca comeu as aparências

de muito riso nasce a luz

agora é que cedo madruga

para quem sabe ler acompanhado

o olho que não beberei

o vento leva a tempestade

onde há fumaça há muito riso

o pouco boa sombra o cobre

começar o que não quer ver

a idéia coçando, roçando o ser

quem não se coça nunca vai saber


3 comentários:

  1. HAHAHA!! muito bom isso...teu bazar popular deu um nó em meu relicário de singelezas empíricas. ;)

    adorei!

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  2. Anônimo3:38 AM

    o Polivox é um livro excelente; foda mesmo.

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  3. na minha humilde opinião, vc é o melhor poeta q tem nas galáxias.
    abraço meu amigo

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